domingo, 15 de maio de 2011

de jornalistas e a exclusão social

"se quisermos atuar sobre o suposto problema, é necessário começar por nos deixarmos capturar pelo outro, ao invés de capturá-lo na armadilha de nossas refutações e de dilemas que são nossos e não dele. É necessário compreender, mito mais do que impor uma compreensão construída, a partir de uma impressão e não de uma constatação"




- pesquisador (ouço JORNALISTA) tem que ouvir mais e falar menos.

sim, querida professora  :)

sábado, 5 de março de 2011

da que mais me entende

"A prova de que estou recuperando a saúde mental, é que estou cada minuto mais permissiva: eu me permito mais liberdade e mais experiências. E aceito o acaso. Anseio pelo que ainda não experimentei. Maior espaço psíquico. Estou felizmente mais doida."

sempre ela *_*

do silêncio

“Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.”
 
Caio Fernando Abreu



dos desejos mal sabidos e mal entendidos

"A grande questão a ser respondida pelo homem, não é quem sou, mas o que desejo. Nós somos definidos pelos nossos desejos, pelas escolhas que fazemos influenciados por eles. Mas por que os seres humanos costumam fazer coisas que não querem ou que não sabem que querem? Por que costumamos ser tão cegos aos nosso próprios desejos? Essas são as perguntas que nem Freud nem qualquer estudioso da mente humana jamais conseguirá responder com perfeição. Porque além do nosso grande desconhecimento sobre nós mesmos somos confrontados com o acaso ou um acidente o tempo todo.. Mas ainda assim, perdidos em meio ao caos de uma teia de coincidencias, os seres humanos conseguem ter momentos plenos de felicidade e sentido, e é neles que conquistamos a impermanência."


Michel Melamed



ok, DEFINITIVAEMTE eu tranco a matéria depois dessa.
e, se alguém descobrir como lidar com os desejos, me avise por favor.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

dos discursos e seus silêncios

"O primeiro volume de História da Sexualidade rompeu com a hipótese repressiva que marcava a maioria dos estudos até meados da década de 1970. Segundo Foucault, vivemos em uma sociedade que, há mais de um século, “fala prolixamente de seu próprio silêncio, obstina-se em detalhar o que não diz; denuncia os poderes que exerce e promete libertar-se das leisque a fazem funcionar”. (FOUCAULT, 2005, p.14)

Em outras palavras, o filósofo afirmou que a sexualidade não é proibida, antes produzida por meio de discursos. Ao expor e analisar a invenção do homossexual, ele mostrou que identidades sociais são efeitos da forma como o conhecimento é organizado e que tal produção social de identidades é “naturalizada” nos saberes dominantes. A sexualidade tornou-se objeto de sexólogos, psiquiatras, psicanalistas, educadores, de forma a ser descrita e, ao mesmo tempo, regulada, saneada, normalizada por meio da delimitação de suas formas em aceitáveis e perversas. Daí a importância daquelas invenções do século XIX, a homossexualidade e o sujeito homossexual, para os processos sociais de regulação e normalização."


O bom e velho Foucault.
sinto que ele será um dos meus favoritos  *.*

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

da coragem

O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem
 
(Guima Rosa)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

do romper

"Quando as coisas se quebram, não é a quebra em si que impede que se juntem novamente. É porque alguns pedacinhos se perdem - as duas pontas restantes não poderiam mais se encaixar, mesmo que quisessem. A forma como um todo mudou."


fato
[BIFE feelings]

e o que fazer quando as coisas parecem não se encaixar mais?