domingo, 31 de maio de 2009

as três experiências

11 de Maio

E nasci para escrever. A palçavra é o meu domínio sobre o mundo. Eu tive DESDE INFÂNCIA várias vocações que me chavama ardendemente. Uma das vocações ERA ESCREVER. E não sei por quê, foi esta que eu segui. Talvez porque para as outras vocações euprecisaria de um longo aprendizado, enquanto que PARA ESCREVER O APRENDIZADO É A PRÓpRIA VIDA. se fazendo erm nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é MESMO ESCREVER. Adestrei-me desdeos sete anos de idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez que vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estréia penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever.



- Ai querida.. tava com tanta saudade de você. Passei quase um m~es sem vir pra cá ver a minha princesinha..

- Eu também tava com saudades, vó. Você esqueceu da gente, né?

- Não não. Às vezes me dá UMA saudade de vocês. Bom, eu vou lá fazer o bolo. Não toma friagem nem chuva essa semana e não esquece de tomar o xarope. Semana que vem eu volto aqui. Até essas obras aqui terminarem.

- Por que? Depois que as obras terminarem a senhora não volta mais?
- Claro que volto.


e ela sorriu, exalando o quarto com afeto, perfumando a casa com temperos e amor.


Clarice é uma inspiração infinita.
por mais que o dia esteja difícil, meus momentos de Descoberta do Mundo fazem meus dias mais leves e amenos.

nunca li algo tão belo, tão profundo.. tão indizível sobre o escrever.
não muito raro sinto que também nasci para isso (esceto em aulas de redação, ou em crises de TPM). Desde então me pergunto: quais outras duas coisas que regem a essência da minha vida e guiam o objetivo de minha existência?

sexta-feira, 29 de maio de 2009

de tudo o que eu não quero

eu não quero.
correr. mão olhar. não sentir. mal falar. só trabalhar. desempregar. parar.

sinto que, cada dia mais, me torno uma daquelas pessoas - tristes, vazias, ocas, doentes fisico, psico e espiritualmente - que vejo em filmes e reportagens, consumidas pela voracidade do cotidiano moderno. ver pessoas miseráveis na rua pedindo esmolas, algo muito comum em metrópoles como São Paulo, é algo que me incomoda. Mas acho que já me incomodou mais.

lembro que sempre fiquei chocada e tudo. aliás, a nossaprimeira vez - em relaçãoa tudo - é algo chocante. QUEBRAR LIMITES, IDÉIAS, DOGMAS TIDOS COMO ABSOLUTOS ATÉ ENTÃO É ASSIM MESMO: CHOCANTE.

Consumida pela correria, pelo cotidiano, pela monotonia. Pelo pseudo-stress de vestibulanda, cabeça lotada de informações, coração vazioa e sedento de emoções. é nessa situação em que me encontro.

ou, muitas vezes, tmada por emoções fortes demais. dias mais ou menos sensíveis - isso é normal, todos temos dias assim. Mas hoje, DE FATO, foi um DESSES dias. deme perguntar: POR QUE é tudo assim? ou está? creio que a primeira pergunta ainda é mais.. correta. peo menos de acordo com a história de um dos animais que mais mecheu com o planeta e tudo o que ele se relaciona: O HOMEM.

Na sociedade atual, omPODER da INVISIBILIDADE - na maioria das vezes e consentida, combinada por entre os canos podres que corroem a alma da cidade. Aa pessoas passam EXATAMENTE assim, a todo instante: com pressa, corridas, vendadas. para o outro, para si e para o mundo.

fácil entrar no carro, no ônibus ou no metrô, e deletar o maltrapilho q pedia dinheiro. da mãe que carregava o filho esqueletico. da criança q jogava malabares na rua. do mau cheiro de quem e do que é esquecido: da banalização da vida e da degradação do ser humano.

fácil pois, assim que descemos do carro, entramos em casa. quente, confortável, por mais MiNUSCULA que seja. nada se compara à frieza e à imensidão das ruas. o nada, o vazio, o cinza que apodrece qualquer manifestação de vida.

não dar esmolas, não ajudar no tráfico, não estimular outros a seguirem vidas semelhantes. mas não ajudar, e ver cenas assim todo dia, e se lembrar de que isso é SIM vivido por MUITAS pessoas - sem ter sido por elas escolhido. lembrar mesmo que furtivamente, ao atravessar uma rua ou passar em frente à padaria da esquina.

como lidar com tudo isso. esses por quês, esse "como", e principalmente: com o amanhã.


sem discurso panfletário.
mas fechar os olhos a tudo isso é tudo o que eu mais não quero.

terça-feira, 26 de maio de 2009

a chaga da prolixidade

disse meu professor que esse é um mal que aflige a minha classe como um todo. pobres jornalistas: a prolixidade está para nós como a corrupção está para as tão falidas intituições que um dia já fizeram capítulos nos livros de história - e que hoje não merecem algo além de uma página de jornal.

há quem diga que o brasileiro tem auto-estima. há quem diga que nao. CACETE, que exu-tranca texto do cacete. tema dificil não? sem uma opinião assim, minimamente estruturada (será isto ou mal?), o fato é: meu ceticismo me faz rebater as idéias a um primeiro mílésimo de segundo. creio não ser daquelas estúpidas que insistem em rebater mesmo quando seus argumentos perdem todo o sentido mediante a apresentação de outros. mas acho que me encaixo no perfil tipicamente jornalístico (sem estigmas, sem padronizações ou generalizações): quero TER OPINIÃO. Quero defendê-la. Quero ser AUTÊNTICA, e estar vivendo de acordo com as minhas próprias convicções - ainda que isso não seja de todo possível. Sim, não é totalmente possível já que, a todo instante, somos influenciados e influenciadores, num fluxo incessantes de opiniões, valores e (por que não) achismos. É, porque eu LOGO estranho alguém que afirma saber MUITO sobre determinado assunto. Por não gostar de alter-egos, por achar que tudo fica mais simples e bonito quando retocado com pinceladas de humildade. IMPOSSIVEL alguém saber de TUDO - ainda que esse tudo seja um único topico. O mundo é por demais complexo e os por quês ainda mais - complexos, incessantes e infinitos. De fato, pra mim a pergunta mais importante é: POR QUE?

largando um pouco os meus apostos, as vírgulas que escorrem pela minha mente, chegando até a caneta, creio que não sabemos. Ou, aqueles que pensamos saber, sabem que, NO FUNDO, não sabem mais que uma partícula quase insignificante do mundo INFINITO que é o conhecimento. E isso é o que mais me fascina: essa conscientização de nossas limitações, mais que nos fragilizarou amendrotar, nos é necessário para sobreviver. dizia nietzsche que a dor e o medo nos são necessarios, nos fa sobreviver. bom.. além de prolixa, sou um BLEFE, como diz a minha gemea.

se essa conscientização de nossas incapacidades e limites nos é tão fundamental quanto a própria coragem, por que nos é TÃO dificil aceitá-los? Se todos somos humanos, se todos temos incompetências, defeitos, lacunas em nosso eu - profissional, pessoal, coletivo e individual - POR QUE esse processo é TÂO doloroso? É muita leviandade pensar que não há melhor que nós. mas, quando nos deparamos com essa realidade assim, cara a cara, dói. ah se dói. é aquele típiuca verdade "universal" (se é que ela existe), mas que preferimos não encarar assim, tão de perto, tão ...real. Isso nos machuca, nos fragiliza, nos fragmenta, nos DILACERA enquanto humanos. é fato, um acontecimento um tanto inexorável - tal qual a morte. Nos depararmos com quem é melhor que nós, sob diversos aspectos, é tão corriqueiro quanto um bom dia, algumas vezes. alguém mais desenvolto, mais simatico, mais receptivo, mais inteligente, mais sentimental, mais frágil. mais chato, mais mau-humorado, mais sério, mais cético. mais frágil, mais inseguro, mais confiante, mais desconfiado. mais amante, mais amado. enfim: mais humano.

queria agora me deparar com o ser mais HUMANO - sim, com todas as nossas inquietações e possibilidades, com seus conflitos e suas resoluções. queria perguntar-lhe: como você faz para conviver com esse "eu" - o mais humano do qual se teve notícia? pode ser que não seja TÃO fácil, ou tão amistoso assim.mas isso, ainda seria, permaneceria um mistério desafiador para mim. mesmo achando beleza nesse desentendimento que me completaria, creio que, se eu fosse esse tal humano, não pararia de me questionar, de buscar, de resolver, de duvidar. a todo instante, a cada momento, a todo afago. mas, parando pra pensar, acho que é bom que eu seja assim, menos humana, mais insossa. ISSO é o que me faz sobreviver.


(e, como sempre, eu me desvio e acabo dizendo algo completamente inesperado do que o meu script interior havia planejado. no fundo é isso: não poetizo, nao escrevo coisas belas. sou prolixa, cética, ultimamente dilacerada por regras, limitações, IMpossibilidades. sou assim: às vezes, tento melhorar, me adequar às diversas situações com que me deparo a cada pensamento. em outras, busco radicalizar para não perder o que há de mais genuíno em mim. talvez eu não seja jornalista. nem poeta, tampouco fazedora de arte. mas há quem diga que todos têm o seu lugar no mundo. tomara que essas "chagas", tão enraizadas no mais profundo EU, tenham também o seu.)

"Conhecemos um homem pelo seu riso; se na primeira vez que o encontramos ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente."
[Fiodor Dostoievski]

sábado, 23 de maio de 2009

pa pa pa pa pa pa paaaaaa...

INDIFERENÇA

Perdi a hora, lamento / Se tudo pode ser
melhor / Ainda dá tempo
/ No tempo certo
vou chegar / Sem pressa, sem despertador
A vida é nova / Novo é o lugar / Que a boa
hora traz / Nesse incompleto vem e vai

Se o começo é o fim / Não faz mais
diferença / Se tudo está por um triz
Não faz mais diferença / Se isso
é bom ou ruim / Não faz mais
diferença / Nem sempre alegre e
feliz / Mas faz, faz diferença

Não vá. Me dê mais um tempo
Deixei pro fim o que é melhor
Se for, eu entendo / Só vim aqui para
agradecer / O que a gente dividiu

A vida é boa / Bom é o lugar
Que a nova hora traz
Nesse incompleto vem e vai

Do que é ruim eu me esqueço / O bom
eu quero mais / Na tristeza eu quero
avesso / Agora quero paz / Saiba que todo
fim / É um recomeço / Pra nossa vida
quero amor / O resto eu desconheço

sexta-feira, 22 de maio de 2009

das humanas

Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes das canções do LP Arca de Noé com Toquinho, Vinícius, já cansado, disse que iria tomar um banho. Toquinho foi dormir. Pela manhã foi acordado pela empregada que encontrara Vinícius na banheira com dificuldades para respirar. Toquinho correu para o banheiro, seguido de Gilda. Não houve tempo para socorrê-lo. Vinícius de Moares morria na manhã de 9 de julho. No enterro, abraçada a Elis Regina, Gilda lembrava da noite anterior, quando em uma entrevista, perguntaram ao poeta: “Você está com medo da morte?”. E Vinícius, placidamente, respondeu: “Não, meu filho. Eu não estou com medo da morte. Estou é com saudades da vida”.


Adeus [Móveis]

Quando eu vivo esse encontro,
Eu digo adeus / Refaço os meus planos
Pra rimar com os seus
Abandono o que é pronto
E digo adeus
Eu trago os meus sonhos / Pra somar aos seus

E toda vez que vier
Felicidade vai trazer
A cada vez que quiser,

Basta a gente querer
Ser desta vez a melhor

E toda vez que vier
Felicidade a mais
A cada vez que quiser
Basta a gente dizer
Só uma vez
Uma só voz


humanas humanas HUMANAAAS \o/
mais cedo ou mais tarde essa minha visao vestibulanda tripolarizada do mundo vai cessar.

hoje foi um sinal: DIREITO NÃO.

que eu me vista com a armadura de Hamlet. e parta para o MUNDO.

e do nada virá a solução.
tomara que o meu nada não me custe a chegar.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

manchetes de causar ânsia.

Mumbai desaloja estrela do Oscar

Funcionários da prefeitura de Mumbai demoliram ontem a casa do menino que interpretou o papel principal de Quem quer ser Milionário?, ganhador do Oscar de melhor filme.

Declarada ilegal pela municipalidade de Mumbai, a residência de Azharuddin Mohammed Ismail foi destruída por tratores juntamente com outras 30 construções de um bairro pobre da cidade.O astro mirim de 10 anos, que interpretou o personagem Jamal Malik, estava dormindo quando autoridades ordenaram que sua família deixasse a casa. Em seguida, buldôzeres arrasaram as construções."Um policial sacou um bastão de bambu para me bater e fiquei com muito medo", relatou Azharuddin.

A prefeitura anunciou que as famílias cujas casas foram demolidas serão realocadas.Os oito Oscars e os US$ 326 milhões de bilheteria faturados por Quem quer ser Milionário? mudaram pouco a vida dos atores do filme, escolhidos pelo equipe cinematográfica numa comunidade pobre de Mumbai. Os astros ganharam presentes e espaço na mídia por algum tempo, mas seu dia a dia continua praticamente inalterado nas favelas do maior centro econômico da Índia.



Câmara aprova criação de 924 cargos com gastos de R$129,3 mi
Serão criados 243 cargos de juiz e outros 97 cargos sem concurso público também nos tribunais

BRASÍLIA - Em uma votação relâmpago que durou menos de 50 minutos, o plenário da Câmara aprovou 11 projetos de lei que criam 584 cargos em Tribunais Regionais do Trabalho, 243 cargos de juiz e outros 97 cargos para serem preenchidos sem concurso público também nos tribunais. Além disso, foram criadas 521 funções de gratificação, que significam reforço salarial concedido a funcionários do quadro efetivo. O Conselho Nacional do Ministério Público também foi beneficiado com a criação de 39 cargos e funções comissionadas desse total.


A aprovação foi por meio simbólico em um plenário quase vazio, sem o registro dos votos no painel eletrônico. Os cargos e funções vão aumentar as despesas em, pelo menos, R$ 129,307 milhões por ano, segundo cálculo elaborado pelo deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), que criticou a aprovação dos projetos. Ele fez o levantamento dos custos com base no valor previsto quando os projetos foram apresentados. "Esse total já deve ser maior por causa da correção", afirmou. Os projetos foram apresentados entre 2001 e 2007.



Cai o 1º membro do governo britânico por escândalo de verbas
Subsecretário de Justiça é afastado por mau uso de verba pública para pagamento de moradia em Londres

LONDRES - O escândalo dos políticos britânicos que utilizaram fundos públicos para pagar contas pessoais fez nesta sexta-feira, 15, sua primeira vítima do governo com a demissão do secretário de Estado de Justiça, Shahid Malik, o primeiro muçulmano a integrar um governo britânico. Malik anunciou sua renúncia por conta da investigação sobre as despesas de parlamentares desde 2004.


* MORDOMIAS

Reino Unido: Salário anual dos parlamentares é de US$ 92.795. O auxílio adicional, por ano, é de US$ 200 mil

Brasil: Deputados federais recebem, por ano, cerca de US$ 95 mil. Para gastos adicionais, a verba é de US$ 480 mil, além do dinheiro extra para passagens.

França: O salário básico, por ano, dos integrantes da Assembleia Nacional é de US$ 114 mil. Os benefícios são de US$ 95 mil


- ler jornal todo dia, logo cedo, faz mal à saúde.

E-NO-JA-DA.


Hollywood, muitas vezes, é DE FUDER.
eu detesto o Michael Temer (PMDB - SP).

e a política brasileira desanda.

pelo que me consta, jornais deviam trazer novidades.

terça-feira, 12 de maio de 2009

uma foca inquieta


1,3 milhão de civis deixou área de combate, diz Paquistão


ISLAMABAD - O Exército paquistanês afirmou nesta terça-feira, 12, estimar que cerca de 1,3 milhão de pessoas fugiram das zonas de combate no nordeste do país desde agosto do ano passado, segundo relatou o brigadeiro Aamer Raza Qureshi. A ONU afirmou em comunicado que registrou 501,496 mil deslocados desde o endurecimento da ofensiva, no início de maio. Os militares pediram para que a população saia dos distritos do norte do país onde estão combatendo a insurgência taleban


Apesar dos "sucessos consideráveis" obtidos até agora pelo Exército, seu porta-voz, Athar Abbas, disse que "só se conseguirá realmente acabar com os militantes quando a maioria dos cidadãos tiver saído da zona de conflito". Em entrevista coletiva em Islamabad, televisionada ao vivo pelos canais paquistaneses, Abbas disse que as tropas "só" estão bombardeando "os esconderijos, campos de treinamento e centros de munição e logística" dos fundamentalistas quando há "informação de inteligência".



O porta-voz militar negou que o Exército tenha causado vítimas civis, reiterou que as tropas estão agindo com cautela e evitando o confronto em grandes núcleos urbanos, e prometeu divulgar em breve à imprensa imagens e vídeos de cadáveres de insurgentes.

A ausência de jornalistas e organismos independentes nas áreas de conflito torna impossível contrastar os números oferecidos regularmente pelo comando militar.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,1-3-milhao-de-civis-deixou-area-de-combate--diz-paquistao,369568,0.htm


"A TV é fundamental para a consolidação e manutenção da democracia em um país."

essa tal profissão me encanta.
e um dia esse meu extremismo, dualismo medieval, ainda me largará DE VEZ.

Upon us all a little rain must fall.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

tempo de crer, tempo de duvidar

Queimadura em afegã revela horror da guerra química

BAGRAM, AFEGANISTÃO - A vida que Razia, de 8 anos, conhecia acabou numa manhã de março, quando um míssil caiu em sua casa, envolvendo sua cabeça e pescoço em chamas químicas. O pai dela diz que o disparo foi feito por tropas ocidentais.

Agora Razia passa seus dias em um hospital na base militar norte-americana de Bagram, ao norte de Cabul. Suas unhas ainda conservam restos de esmalte vermelho, mas seu rosto é um amontoado quase irreconhecível de tecido queimado, e metade do seu couro cabeludo virou uma cicatriz.

"As crianças me avisavam que eu estava queimando, mas a explosão foi tão forte que por um momento fiquei surdo", contou à Reuters o pai dela, Aziz Rahman. "E aí minha esposa gritou: 'As crianças estão queimando', e ela também estava queimando." As chamas que consumiram sua família foram alimentadas por um produto químico chamado fósforo branco, que os médicos norte-americanos em Bagram disseram ter sido encontrado no rosto e no pescoço de Razia.

O fósforo branco gera um violento incêndio quando entra em contato com o ar, e pode grudar ou até penetrar na pele enquanto queima. Essa substância não é proibida pelas convenções contra armas químicas, porque pode ser usada legalmente em guerras para gerar luz, criar cortinas de fumaça ou incendiar edifícios.

O coronel Gregory Julian, porta-voz das forças ocidentais no Afeganistão, confirmou que os EUA e a Otan usam essa substância no país "em certas aplicações (...), como incendiário para destruir bunkers e equipamento inimigo (e) para iluminação."

Mas os manuais de treinamento dos EUA dizem que atirar fósforo branco contra pessoas é ilegal. Seu uso em áreas habitadas tem gerado polêmica.

Razia e sua família são as primeiras vítimas civis conhecidas do seu uso no Afeganistão. Rahman perdeu dois filhos no ataque. A menina, que teve queimaduras em 40 por cento do corpo, não quis ser fotografada.


http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,queimadura-em-afega-revela-horror-da-guerra-quimica,367798,0.htm


Saber Dicernir os Momentos

Debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para CADA COISA. Tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta. Tempo para matar e tempo para curar. Tempo para destruir e tempo para construir. Tempo para chorar e tempo para rir. Tempo para gemer e tempos para bailar. Tempo para atirar e tempo para recolher pedras. Tempo para abraçar e tempo para se separar. Tempo para procurar e tempo para perder. Tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar. Tempo para calar e tempo para falar. Tempo para amar e tempo para odiar.

Tempo para a guerra.
Tempo de paz (?).

[Eclesiastes - capítulo 3]

QUEM OLHA POR TUDO ISSO?
Nessas horas eu TENHO que crer que SÓ isso aqui é muito pouco.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

do meu próprio eu.

Todas as grandes coisas perecem por obra de si mesmas, por um ato de auto-supressão; assim que a lei da vida, a lei da necessária ‘auto-superação’ que há na essência da vida – é sempre o legislador mesmo que por fim ouve o chamado: patere legem, quam ipse tulisti [sofre a lei que tu mesmo propuseste]. (NIETZSCHE. 2005. p. 148. Afor 27).

sábado, 2 de maio de 2009

algo que ninguém nos conta

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada dois em um: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado POR VOCÊ MESMO, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

[John Lennon]


MINHA NOSSA *_*
tudo o que eu escrever agora será tão poucoi, tão tosco perto de tudo isso.
Quando não se tem a acrescentar, o silêncio deve bastar. (alô Ana Lú!)

dia bom demais da conta =)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

há uma década e meia sem herói






"Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver de ultrapassar vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros."


"No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz."


"Uma maneira de preservar sua própria imagem é não deixar que o mundo invada sua casa. Foi um modo que encontrei de preservar ao máximo meus valores."

[Ayton Senna]




Há exatos 15 anos morria. Nao só o MAIOR piloto brasileiro de todos os tempos, mas o ÚLTIMO HERÓI nacional que nós tivemos. Não injustiçando Gustavo Kuerten - que é outro cara DO CARALHO também - mas convenhamos que o nome "Senna" tem algo especial, um brilho que é ÚNICO e inconfundível.

Até hoje não se sabe o por quê da morte de um dos cara mais impressionantes da história da Fórmula-1. 1,9 segundos foram suficientes para fazer da corrida de Ímola, em 1994, um das mais tristes até então.

Hoje vi em jornais relances, flashes brevissimos (mais que o esperado) de cenas, dos títulos e dos feitos de Senna. Pude ver nos apresentadores a face do "inacreditável", do lembrar amargurado de uma figura indiscutivelmente incrível. Acho que até mais importante que ressaltar os feitos e qualidades de Senna, deve-se entender o que ele representou para o Brasil e para todos nós a quem ele não cansava de clamar e agradecer: os brasileiros.

Fim de 1980, início da década de 1990. Fim da ditadura militar. Neoliberalismo. Abertura à avalanche de multinacionais ávidas por lucros intermináveis. A crise econômica que se instalou na vastidão verde-amarela derrubou empresas, empregos, famílias. Aquele sentimento de "nada vai dar certo, o Brasil não vai pra frente" era iminente e, por que não, inevitável.

Essa sensação de impotência e derrotismo era a moldura de uma retrato mal acabado do que seria "o país do futuro". Nesse mesmo contexto surgia uma figura simples, desconhecida até então que, como ele mesmo dizia, faria os jornalistas esgotarem os adjetivos do dicónário. E não é que o danado estava certo?


Ayrton Senna da Silva, nascido em 21 de Março de 1960, era filho de um abastado empresário paulista, filho de Niede, irmão de Viviane e Leonardo. Aos quatro anos ganhou, de seu pai, seu primeiro kart. Aos 10, o primeiro kart profisisonal. A condição para poderpilotar era bons resultados na escola. Esse kart era o objeto de barganha de notas boas pelospais de Senna.

Aos 20 anos, contra a vontade de seus pais, trancou a faculdade de administração que fazia em São Paulo, e se dedicou ao automobilismo. (mais um que prova que GRANDES SONHOS exigem GRANDES desafios e uma determinação INCRÍVEL). Na sua primeira corrida ficou em quinto lugar, na segunda em terceiro e a primeira vitória no Van Diemen RF8I surgiu, em Brands Hatch, numa prova a contar para o campeonato Townsend Tboresen.Senna dominou completamente a competitiva Fórmula Ford inglesa, conquistando, para o construtor de Norfolk, os campeonatos, RAC e Townsend Thoresen.Em 1982, as vitórias sucederam-se, sagrando-se, com a Rushen Green Racing, campeão britânico e Europeu de Fórmula Ford 2000. Desanimado com a falta de um apoio financeiro mais efetivo, Senna voltou para o Brasil, mas, o apoio do Banerj o fez voltar, de imediato, ao Reino Unido. (alô, confiança!).

Ganha seu primeiro título em 1988. No ano seguinte, as vitórias de Senna em Spa-Francorchamps e Jerez, e de Prost em Monza, levam a um confronto decisivo em Suzuka. Incrivelmente, os dois McLaren-Honda se chocam, quando, a sete voltas do fim, Prost fecha Senna.Este consegue voltar à pista e vai para o box substituir o seu aerofólio dianteiro. Regressa então à pista ultrapassando agressivamente o novo líder Alessandro Nannini, mas a vitória lhe é retirada pelos Comissários Desportivos, não só por ter sido empurrado pelos fiscais de pista, conseguindo assim pôr o carro em marcha, mas também por ter cortado a chicane após o incidente.

Nesta altura, Senna acusou abertamente Prost de deliberadamente o pôr fora da corrida e a inimizade entre os dois atingiu o seu auge. Sem ânimo para correr, chega a Adelaide para disputar a última prova da temporada. No entanto, após 13 voltas, sofre um violento acidente.Senna deixou a Austrália tão desapontado e desiludido com uma temporada que foi uma constante guerra de nervos, que ele pensou em abandonar a carreira.Após o incidente de Suzuka, a hostilidade entre os dois era total. 'Eu estava na torre por cima da pista, quando descobri que tinha sido desclassificado. Prost veio ter comigo e pôs a mão no meu ombro dizendo que gostaria que o campeonato não tivesse acabado daquela forma. Senti que o queria comer vivo. Gritei para que desaparecesse, que saísse da minha frente. Após seis meses sem nos falarmos, ele vem-me com esta hipocrisia'.

Em 1990, diferentemente do ano anterior, Senna c sagra-se bicampeão mundial. O tricampeonato veio em 1991. Senna demorou muito a decidir o que fazer em 1993 e chegou ao final do ano sem ser contratado por nenhuma equipe. Ele sentiu que os carros da McLaren não seriam competitivos, especialmente depois que a Honda resolveu se retirar da F1 no final de 1992, e não poderia ir para a Williams enquanto Prost estivesse por lá, pois o contrato dele proibia a equipe de ter Senna como seu parceiro. Senna foi persuadido a voltar para a McLaren, mas o brasileiro concordou somente em assinar para a primeira corrida da temporada, na África do Sul, onde ele iria verificar se os carros da McLaren eram competitivos o bastante para lhe proporcionar uma boa temporada. Senna já havia tentado entrar para a Williams em 1993, mas foi impedido por Prost, que vetou seu nome. Senna se ofereceu para pilotar por nada, pois seu desejo era fazer parte da vencedora equipe Williams-Renault, mas foi impedido por uma cláusula no contrato do francês que impedia o brasileiro de entrar para a equipe. Porém, essa cláusula não se estenderia até 1994, o que fez Prost se retirar das corridas um ano antes de vencer seu contrato, preferindo isso a ter seu principal rival como companheiro de equipe.

Em 1994, Senna finalmente assinou com a equipe Williams-Renault. Senna agora estava na equipe que havia ganho os dois campeonatos anteriores com um veículo muito superior aos demais. A pré-temporada de testes mostrou que o carro era rápido mas difícil de dirigir.

Na terceira corrida da temporada, Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, um novato protegido de Senna e também brasileiro, Rubens Barrichello, envolveu-se num grave acidente em que perdeu o controle de sua Jordan , passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus. Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedí-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas.

Mudanças feitas no autódromo Enzo e Dino Ferrari depois dos acidentes de 1994
O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres quando o austríaco Roland Ratzemberger bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois.

Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h para cerca de 200 km/h . Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.

Mais tarde o Professor Watkins declarou:
“Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento."

Foi encontrado no carro de Ayrton Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna a empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.

Na verdade, não planejava pôr tecos da história dele nesse texto. Mesmo estando com uma VONTADE LOUCA de escrever, queria algo DIRETO, que passasse o que eu senti hoje quando vi as matérias sobre Senna. Mas, ao ler sites alheios e ver detalhes como esses, vi que apenas falar o que todos já sabem, mas que raramente aplicam no seu dia-a-dia, não condiria com a história desse homem.

Mesmo que esse papo da bandeira da Áustria não tenha fontes verdadeiras, ele só reafirma a nobreza e o CARÁTER de Senna. Estáapi uma boa palavra que nos remete a ele: CARÁTER. Valores, enraizados, demonstrados em cada entrevista. O lado determinado, agressivo e ambicioso nas pistas, para quem apenas a vitória importava, contratava com o homem calmo e acolhedor visto fora dos carros. Senna, mais que títulos e história, deixou uma das maiores bandeiras que levava consigo: a solidariedade. O Instituto Ayrton Senna é uma pequena amostra desse Senna humanitário, preocupado com os valores a serem passados para as crianças. "Se a gente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar, por meio da educação", dizia ele.

Aqui, serei mais uma (futura) jornalista que tentará em vão qualificar Senna, e tentar explicar POR QUÊ CONTINUA SENDO tão importante para o Brasil. A permanencia de ideais, a perseguição dde seus objetivos de vida, a visão da educação como ferramenta para a chegada ao país de fato do futuro, além da paixão INCONDICIONAL que tinha pelo Brasil são algumas das justificativas para o título desse post. Senna foi, é e será o que quase nenhum de nós que habitamos essa terra jamais seremos: BRASILEIROS. Por maior que sejam as adversidades.

E eu me incluo nisso. Alguns fatores me brocham de tal forma a respeito do nosso país, que chego a rir das manchetes de jornais quando elas se mostram empolgadas em relação ao pré-sal, a uma melhora, ainda que pequena, na educação, no sistema de saúde público e na organiação político-administrativa do nosso país (sendo esse último quesito motivo de piadas e deboches por toda a vastidão verde-amarela).

Os heróis nascem de uma coletividade. Do anseio, da necessidade de um grupo que vê no herói o grande idealizador e efetuador desse ideal. Desde que o Brasil É Brasil, a falta da idéia de Nação é um dos problemas mais crônicos que temos - mais antigo que a corrupção, acredite. Uma figura que UNA o país, não só a cada 4 anos com as Copas do Mundo, ou a outros 4 anos com o pipoque de uma medalha olímpica com dizeres mal ensaiados do hino nacional, que CLAME valores como A EDUCAÇÃO, O CARÁTER, A SUPERAÇÃO E A BUSCA INSCONSTANTE PELO SEU MELHOR - cada vez mais raros não só no Btasil, mas em todo o mundo- e ELIMINE aquela sensação de "de novo, aqui sempre é assim" (ainda que momentaneamente) é algo tão MARCANTE que nem um LIVRO INTEIRO, ou mil páginas desse ou qualquer outro site, poderão evidenciar de modo objetivo a GRANDIOSIDADE e a IMPORTÂNCIA de Senna.

Veja nos dias de hoje. Diferentemente de Senna, outros grandes nomes do esporte nacional - Ronaldinho, Kaká, Falcão, Giba, Bernardinho, Daiane dos Santos, Mauren Maggi - por mais vitoriosos que sejam (independente de medalhas) não levantam bandeiras além da verde amarela quando es~tão lá, no alto do pódio. A diferenciação de Senna vem justamente DAÍ: vindo de família abastada, Senna não deixou que isso fizesse dele MAIS UM GANHADOR de partidas, jogos, torneios. Senna construiu um nome, e mais que isso: usou-se dele para discutir de questões TÃO URGENTES e propositalmente IGNORADAS, desde que o o mundo é mundo e o Brasil é Brasil. A educação, o seu poder de transformação na sociedade, sua capacidade de trazer não só o progresso econômico-científico mas também a justiça social e promover a formação de verdadeiros CIDADÃOS, capazes de lutar pelo país que desejam ter, ilustra a magnitudade de Senna. Valores como ÉTICA, SUPERAÇÃO, AMOR PELO QUE FAZ E HUMILDADE - ciente de suas limitações, por mais que títulos parecessem dizer o contrário. Isso É Ayton Senna.

Só resta-nos agradecer. Aplaudir. Deixar umedecer nossos olhos toda vez que o "tan tan tan.." tocar, forte e imponente, mais uma vez. E NÃO DEIXAR QUE SENNA MORRA DE FATO.

"O fato de ser brasileiro só me enche de orgulho." (Ayrton Senna)


http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/140_sennatenyears/