domingo, 13 de setembro de 2009

Só porque é difícil conpreender o que é espontâneo e francsicano. Entender o dfícil não é vantagem, mas amar o que é FÁCIL é uma grande subida na escala humana. Quantas mentiras sou obrigada a dar. Mas comigo mesma é que queria não ser obrigada a mentir. Senão o que me resta? A verdade é RESÍDUO final de todas as coisas, e no meu inconsciente está a verdade que é a mesma do mundo.


Escrever é tantas vezes lem,brar-se do que nunca existiu. Como conseguirei saber do que nem ao menos sei? Assim: como se me lembrasse com um esforço de "memória", como se eu nunca tivesse nasciso. Nunca nasci, nunca vivi mas eu me lembro e a lembrança é carne viva.


A Pesca Milagrosa
Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra está pescando o que não é palavra. Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa de escreveu. Uma vesz que se pescou a entrelinha, podia-se com alívio jogar a palavra, Mas aí cessa a analogia: a não-palavra, ao morder a isca, incorporou-se. O que salva então é ler distraídamente.


Escrever, prolongar o tempo

Não posso escrever o quanto estou ansiosa ou espero soluções. Porque em tais períodos faço tudo para que as horas passem, e escrever pe prolongar o tempo, é dividi-lo em partículas em segundos, dando a cada um deles uma vida insubstituível.

Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.

terça-feira:
- Então Dri, percebo que estou tendo dificuldades para achar a palavra certa, que se encaixe no contexto em que estou escrevendo.. O verbo, O substantivo.. olha o caso de "adequação". não era isso que eu queria colocar, mas não achei nada melhor e resolvi arriscar assim mesmo...

- Eis a maior dificuldade de escrever.
BEM-VINDA ao mundo da escrita.


[surpresa
e uma ponta pontiaguda de felicidade que me cutucou até o fim do dia.]

Nenhum comentário:

Postar um comentário

cornetadas