A Verdade
A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
sua ilusão,
sua miopia.
(C.D.A.)
amanhecer na companhia de Drummond é como encher o peito com ar puro e gélido das serras.
terça-feira, 30 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
da força que brota das mulheres
- o que é ser mulher para a senhora?
É ser autentica, sensível, forte e saber sentir a diferença. A mulher foi destinada a ser mãe. A natureza já cumulou de certas qualidades para que pudesse cuidar de outros seres. Então, a mulher não tem de imitar os homens para subir na carreira ouocupar espaços na sociedade, nem precisa se fazer de melindrosa para conseguir o que quer. Pode alcançar o sucesso sendo simplesmente feminina. É horrível quando a mulher se masculiniza e se torna profissionalmente muito agressiva. Da mesma maneira, é horrível quando ela se faz de muito delicada para obter alguma coisa.
[Maria garcia, prof. de Direito Constitucional da PUC- SP].
"Não se nasce mulher. Torna-se uma." (Simone de Beauvoir)
É ser autentica, sensível, forte e saber sentir a diferença. A mulher foi destinada a ser mãe. A natureza já cumulou de certas qualidades para que pudesse cuidar de outros seres. Então, a mulher não tem de imitar os homens para subir na carreira ouocupar espaços na sociedade, nem precisa se fazer de melindrosa para conseguir o que quer. Pode alcançar o sucesso sendo simplesmente feminina. É horrível quando a mulher se masculiniza e se torna profissionalmente muito agressiva. Da mesma maneira, é horrível quando ela se faz de muito delicada para obter alguma coisa.
[Maria garcia, prof. de Direito Constitucional da PUC- SP].
"Não se nasce mulher. Torna-se uma." (Simone de Beauvoir)
segunda-feira, 22 de março de 2010
o inferno são os outros
essa frase de Sartre, por razões ainda obscuras e não totalmente explicáveis, não sai dsa minha cabeça nas últimas duas semanas.
é INCRIVEL como o contato com outras pessoas é capaz de mexer TANTO conosco. Pelo menos comigo - eu, sempre insegura, sempre autosuficiente, sempre ávida por pensamentos alheios mas sempre tão reaça no que se refere à revisão de meus próprios conceitos, por vezes inquebrantáveis.
É a partir da nossa relação com o outro que delimito o MEU EU, identificando-me como indivíduo e me diferenciando do mundo que me cerca (concordo com meu mais novo colega de sala e serio candidato a um dos meus GRANDES companheiros de faculdade, Léozito, que a comunicação se mostra REALMENTE efetiva quando um professor de quem vc teve medo antes mesmo de conhecer consegue te propiciar alguns dos melhores momentos de reflexão que vc teve numa sala de aula até então).
Baseado nisso e na idéia de que o homem é um ser essencialmente político e sociável, conclui-se que esse contato (ou melhor seria atrito?) com o OUTRO é ESSENCIAL a cada um dos indivíduos. Sendo assim, por que é TÃO difícil ouvir o que o outro tem a nos dizer - principalmente se o que ele diz é oposto? A pergunta pode parecer ridícula mas não SE PODE ter a PRETENSÃO riidícula de pensar que as nossas opiniões são UNICAS, exclusivas e incontestáveis. Um mesmo fato NUNCA apresenta uma única face - muito pelo contrário: um acontecimento se veste de trajes infinitos, das mais diversas cores e texturas. Um mesmo fato é multifacetado, passível das mais diversas recombinações e reescrituras.
TENDO CONSCIENCIA de TUDO isso - idéias cuja validade torna-se cada vez mais evidente - pergunto-me: que sentimento de repúdio e de invasão é este que me toma nas últimas semanas?
Meru discurso de pessoas críticas, com uma visão mais acentutada sobre a "realidade" que lhes é apresentada e capazes de propor novas leituras desse fluxo incessantede acontecimentos que compõe o nosso dia-a-dia caótico.. terá mesmo valildade (PRA MIM?). Eu me deparo sim com algumas pessoas mais aguçaas, ATENTAS ao mundo que manchetes e propagandas tentam construir... mas o impacto nao tem sido NADA fácil: jogar a minha opiniãpo, com uma isca, e receber de volta um TSUNAMI de opiniões que, além de divergir das minhas muitas vezes, são capazes de me fazer olhar um detalhe sob um outro ângulo, exigindo que eu mude de lugar e de foco para tirar da situação outras mil coisas às quais eu nunca havia SEQUER refletido.
No fim, creio ser esse o real desafio. Ao mesmo tempo em que me diferencio do restante ao estebelecer contato com o OUTRO, conheço tudo aquilo que NÃO me pertence, que NÃO me constitui e que era desocnhecido (ou ignorado) por mim até entao. Acho que esse OUTRO implica o choque com aquilo que não queríamos ver, com o que nos recusamos a pensar sobre, com a possibilidade de transformação que bateu à porta de nossa sensibilidade mas que, tolos, rejeitamos. Esse processo todo, além de exigir coragem para rever todas as idéias que achamos corretas até então, resulta num processo INDESCRITÍVEL de auto-conhecimento: reconhecemos nossas fraquezas, nossas carências, nossas falhas de rejeitar o novo que poderia estar contido em nós o tempo todo mas que, devido à incredulidade na força que existe no além-de-nós, se escondia em nosso interior, permaneceu escondido e encrustrado, impedido de atuar como força transformadora não só de nós como de outros outros.
Que eu deixe meu interior menos enclausurado na minha auto-suficiencia e que essa AVALANCHE de novidades - idéias, valores, opiniões, leituras - abram CRATERAS na minha sensibilidade.
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...
[Preciso me encontrar, Cartola]
é INCRIVEL como o contato com outras pessoas é capaz de mexer TANTO conosco. Pelo menos comigo - eu, sempre insegura, sempre autosuficiente, sempre ávida por pensamentos alheios mas sempre tão reaça no que se refere à revisão de meus próprios conceitos, por vezes inquebrantáveis.
É a partir da nossa relação com o outro que delimito o MEU EU, identificando-me como indivíduo e me diferenciando do mundo que me cerca (concordo com meu mais novo colega de sala e serio candidato a um dos meus GRANDES companheiros de faculdade, Léozito, que a comunicação se mostra REALMENTE efetiva quando um professor de quem vc teve medo antes mesmo de conhecer consegue te propiciar alguns dos melhores momentos de reflexão que vc teve numa sala de aula até então).
Baseado nisso e na idéia de que o homem é um ser essencialmente político e sociável, conclui-se que esse contato (ou melhor seria atrito?) com o OUTRO é ESSENCIAL a cada um dos indivíduos. Sendo assim, por que é TÃO difícil ouvir o que o outro tem a nos dizer - principalmente se o que ele diz é oposto? A pergunta pode parecer ridícula mas não SE PODE ter a PRETENSÃO riidícula de pensar que as nossas opiniões são UNICAS, exclusivas e incontestáveis. Um mesmo fato NUNCA apresenta uma única face - muito pelo contrário: um acontecimento se veste de trajes infinitos, das mais diversas cores e texturas. Um mesmo fato é multifacetado, passível das mais diversas recombinações e reescrituras.
TENDO CONSCIENCIA de TUDO isso - idéias cuja validade torna-se cada vez mais evidente - pergunto-me: que sentimento de repúdio e de invasão é este que me toma nas últimas semanas?
Meru discurso de pessoas críticas, com uma visão mais acentutada sobre a "realidade" que lhes é apresentada e capazes de propor novas leituras desse fluxo incessantede acontecimentos que compõe o nosso dia-a-dia caótico.. terá mesmo valildade (PRA MIM?). Eu me deparo sim com algumas pessoas mais aguçaas, ATENTAS ao mundo que manchetes e propagandas tentam construir... mas o impacto nao tem sido NADA fácil: jogar a minha opiniãpo, com uma isca, e receber de volta um TSUNAMI de opiniões que, além de divergir das minhas muitas vezes, são capazes de me fazer olhar um detalhe sob um outro ângulo, exigindo que eu mude de lugar e de foco para tirar da situação outras mil coisas às quais eu nunca havia SEQUER refletido.
No fim, creio ser esse o real desafio. Ao mesmo tempo em que me diferencio do restante ao estebelecer contato com o OUTRO, conheço tudo aquilo que NÃO me pertence, que NÃO me constitui e que era desocnhecido (ou ignorado) por mim até entao. Acho que esse OUTRO implica o choque com aquilo que não queríamos ver, com o que nos recusamos a pensar sobre, com a possibilidade de transformação que bateu à porta de nossa sensibilidade mas que, tolos, rejeitamos. Esse processo todo, além de exigir coragem para rever todas as idéias que achamos corretas até então, resulta num processo INDESCRITÍVEL de auto-conhecimento: reconhecemos nossas fraquezas, nossas carências, nossas falhas de rejeitar o novo que poderia estar contido em nós o tempo todo mas que, devido à incredulidade na força que existe no além-de-nós, se escondia em nosso interior, permaneceu escondido e encrustrado, impedido de atuar como força transformadora não só de nós como de outros outros.
Que eu deixe meu interior menos enclausurado na minha auto-suficiencia e que essa AVALANCHE de novidades - idéias, valores, opiniões, leituras - abram CRATERAS na minha sensibilidade.
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...
[Preciso me encontrar, Cartola]
domingo, 21 de março de 2010
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK
A HISTÓRIA É RESULTADO DO QUE FAZEMOS.
SE HOUVER HISTORIADORES DAQUI A 50 OU 100 ANOS, E SE HOUVER MATERIAL DE UMA SEMANA DAS TRES EMISSORAS, HAVERÁ PROVAS EM PRETO-E-BRANCO E EM CORES DA DECADENCIA, ALIENAÇÃO A FALTA DE COBERTURA DA REALIDADE QUE VIVEMOS.
ATUALMENTE, NÓS ESTAMOS RICOS, GORDOS, SEGUROS E COMPLACENTES. SOMOS INCLINADOS A EVITAR INFORMAÇÕES DESAGRADÁVEIS E PERTURBADORAS. A NOSSA MÍDIA REFLETE ESSA ATITUDE.
MAS, EXCETO SE ESQUECER OS LUCROS E RECONHECER QUE A TELEVISÃO ESTÁ SENDO ENGANADA PARA DISTRAIR, ENGANAR, ENTRETER E NOS ISOLAR, ENTÃO A TEVE E OS QUIE A PATROCINAM OS QUE A ASSISTEM E QUE NELA TRABALHAM TERÃO UMA VISÃO BEM DIFERENTE, MAIS TARDE DEMAIS.
ESSE VEÍCULO PODE ENSINAR, ESCLARECER E ATÉ INSPIRAR.
MAS SÓ PODE FAZER ISSO SE AS PESSOAS O USAREM COM ESSE OBJETIVO.
SENÃO SERA APENAS UM MONTES DE CABOS E LUZES DENTRO DE UMA CAIXA.
SE HOUVER HISTORIADORES DAQUI A 50 OU 100 ANOS, E SE HOUVER MATERIAL DE UMA SEMANA DAS TRES EMISSORAS, HAVERÁ PROVAS EM PRETO-E-BRANCO E EM CORES DA DECADENCIA, ALIENAÇÃO A FALTA DE COBERTURA DA REALIDADE QUE VIVEMOS.
ATUALMENTE, NÓS ESTAMOS RICOS, GORDOS, SEGUROS E COMPLACENTES. SOMOS INCLINADOS A EVITAR INFORMAÇÕES DESAGRADÁVEIS E PERTURBADORAS. A NOSSA MÍDIA REFLETE ESSA ATITUDE.
MAS, EXCETO SE ESQUECER OS LUCROS E RECONHECER QUE A TELEVISÃO ESTÁ SENDO ENGANADA PARA DISTRAIR, ENGANAR, ENTRETER E NOS ISOLAR, ENTÃO A TEVE E OS QUIE A PATROCINAM OS QUE A ASSISTEM E QUE NELA TRABALHAM TERÃO UMA VISÃO BEM DIFERENTE, MAIS TARDE DEMAIS.
ESSE VEÍCULO PODE ENSINAR, ESCLARECER E ATÉ INSPIRAR.
MAS SÓ PODE FAZER ISSO SE AS PESSOAS O USAREM COM ESSE OBJETIVO.
SENÃO SERA APENAS UM MONTES DE CABOS E LUZES DENTRO DE UMA CAIXA.
domingo, 7 de março de 2010
do mundo neoliberal globalizado e a minha avó
Inês é uma senhorinha muito simpática, cujas faces constituem-se de marcas cavadas pelos seus 80 anos. Pernambucana, Inês tem seu coração acelerado pelas primeiras batidas do frevo e deixa-se pintar pelo colorido infinito do carnaval de Recife. Filha de uma família humilde do interior de Pernambuco, Inês é um retalho de uma parte da história brasileira marcada pelo abandono e pela pobreza: a retirada nordestina rumos ao progresso e à modernidade sulista.
Tendo vindo para São Paulo com poucos mais de 20 anos acompanhada por seu marido João, Inês teve por função, a um primeiro momento, cuidar da casa e dos filhos que banharam a casa com luz e traquinagens, cujas marcas eram vistas no sujo das roupas e na bagunça dos quartos. Quando tornou-se viúva aos 49 anos, Inês deparou-se com novos desafios que costumam mudam (e muto) a vida de qualquer pessoa: o dever de trabalhar para prover os filhos e a dificuldade em lidar com a morte.
Então, começou a trabalhar na copa de uma unidade Drogasil. Simpática, de sorriso tímido e unhas sempre bem feitas, Inês completou, em 2010, 28 anos de empresa. Pode-se dizer que a "sala" de Inês está entre as mais visitadas de toda a Drogasil - e o presidente dessa empresa que me perdoe, mas o café dessa nordestina é simplesmente FANTÁSTICO (Starbucks não sabe o que está perdendo). Em dias frios, como a última terça-feira, o café de Inês chega a revitalizar, aquecendo o corpo e o espírito. Chegue à sala dela, como quem não quer nada e logo mais você se deparará com uma das senhorinhas mais simpáticas que você já viu. E deixo logo avisado: nada de chamá-la de velha. Não que ela se oponha a quem goste dessa nomenclatura, mas acredite: depois de passar alguns minutos do lado dela, você se sentirá um velho rabugento, que só reclama e perde oportunidades infinitas de sorrir.
Após visitar a dona Inês na 3a feira última, pensei em QUANTA humanidade se perde com a terceirização de serviços ou coma substituição de pessoas por máquinas. Ok, existem diversas pessoas que são mais frias do que computadores e calculadoras mas.. eu ainda prefiro acreditar no poder de humanização de pessoas (por mais fechadas e pouco sorridentes que elas sejam). As empresas buscam lucros, incessantes e infinitos, mas me pergunto o efeito que isso tem não somente sobre o bolso de presidentes e empresários como também sobre toda a hierarquia de uma empresa - secretários, faxineiros, recepcionistas e gerentes. Cada vez mais máquinas, menos pessoas. Ok, talvez isso acarrete menos atritos (pessoas se atritam muuito facilmente) mas também ocorra menos cooperação (ainda não podemos desabafar nossos problemas com máquinas de café expresso ou com o computador), além dos risos se tornarem mais escassos. O cenário cada vez mais robotizado de empresas talvez explique o porquê de índices de stress cada vez maiores das pessoas que ali trabalham - máquinas petrificam o ambiente com seu silêncio programado e sua frieza robotizada.
Creio que esse seja um, dos grandes problemas a serem pensados nesse início de século. A questão é sim complexa - e quando há lucros envolvidos, essa complexidade aumenta de modo exponencial. Mas talvez espalhar algumas Inês pelas empresas - e com elas sorrisos, conversas e cafés que alimentam a alma- seja um bom começo.
Tendo vindo para São Paulo com poucos mais de 20 anos acompanhada por seu marido João, Inês teve por função, a um primeiro momento, cuidar da casa e dos filhos que banharam a casa com luz e traquinagens, cujas marcas eram vistas no sujo das roupas e na bagunça dos quartos. Quando tornou-se viúva aos 49 anos, Inês deparou-se com novos desafios que costumam mudam (e muto) a vida de qualquer pessoa: o dever de trabalhar para prover os filhos e a dificuldade em lidar com a morte.
Então, começou a trabalhar na copa de uma unidade Drogasil. Simpática, de sorriso tímido e unhas sempre bem feitas, Inês completou, em 2010, 28 anos de empresa. Pode-se dizer que a "sala" de Inês está entre as mais visitadas de toda a Drogasil - e o presidente dessa empresa que me perdoe, mas o café dessa nordestina é simplesmente FANTÁSTICO (Starbucks não sabe o que está perdendo). Em dias frios, como a última terça-feira, o café de Inês chega a revitalizar, aquecendo o corpo e o espírito. Chegue à sala dela, como quem não quer nada e logo mais você se deparará com uma das senhorinhas mais simpáticas que você já viu. E deixo logo avisado: nada de chamá-la de velha. Não que ela se oponha a quem goste dessa nomenclatura, mas acredite: depois de passar alguns minutos do lado dela, você se sentirá um velho rabugento, que só reclama e perde oportunidades infinitas de sorrir.
Após visitar a dona Inês na 3a feira última, pensei em QUANTA humanidade se perde com a terceirização de serviços ou coma substituição de pessoas por máquinas. Ok, existem diversas pessoas que são mais frias do que computadores e calculadoras mas.. eu ainda prefiro acreditar no poder de humanização de pessoas (por mais fechadas e pouco sorridentes que elas sejam). As empresas buscam lucros, incessantes e infinitos, mas me pergunto o efeito que isso tem não somente sobre o bolso de presidentes e empresários como também sobre toda a hierarquia de uma empresa - secretários, faxineiros, recepcionistas e gerentes. Cada vez mais máquinas, menos pessoas. Ok, talvez isso acarrete menos atritos (pessoas se atritam muuito facilmente) mas também ocorra menos cooperação (ainda não podemos desabafar nossos problemas com máquinas de café expresso ou com o computador), além dos risos se tornarem mais escassos. O cenário cada vez mais robotizado de empresas talvez explique o porquê de índices de stress cada vez maiores das pessoas que ali trabalham - máquinas petrificam o ambiente com seu silêncio programado e sua frieza robotizada.
Creio que esse seja um, dos grandes problemas a serem pensados nesse início de século. A questão é sim complexa - e quando há lucros envolvidos, essa complexidade aumenta de modo exponencial. Mas talvez espalhar algumas Inês pelas empresas - e com elas sorrisos, conversas e cafés que alimentam a alma- seja um bom começo.
segunda-feira, 1 de março de 2010
das comunidades e muito mais
"Quem quiser nascer tem que destruir um mundo; destruir no sentido de romper com o passado e as tradições já mortas, de desvincular-se do meio excessivamente cômodo e seguro da infância para a conseqüente dolorosa busca da própria razão do existir: ser é ousar ser." H. Hesse
"A direita considera a desigualdade social tão natural quanto a diferença entre o dia e a noite. A esquerda encara-a como uma aberração a ser erradicada."
Bobbio.
"A direita considera a desigualdade social tão natural quanto a diferença entre o dia e a noite. A esquerda encara-a como uma aberração a ser erradicada."
Bobbio.
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