quinta-feira, 2 de setembro de 2010

do só aprendendo a ser

As últimas semana foram.. uma doidera. Muita coisa, em pouco tempo, em pouco espaço. Como apreender o sentido de tudo isso, dos último acontecimentos, das pessoas que se revezaram na escrita da minha história nos últimos dias e, PRINCIPALMENTE, o MODO como eu as vejo, as sinto?

Na real, me sinto com uma paz.. uma quietude..um sorriso sempre constante, teimoso, que não cansa de se mostrar, de se exibir, de se espalhar. A minha calma em relação às situações, aos outros. Atrasos são ínfimos, sem mais correria, sem mais nervosinhos, chiliques. Não sei se e a isso que se chama "maturidade" - muito provavelmente eu esteja errada. mas, se a maturidade for parecida com isso... que venha pra ficar :)

Sem muitas indagações, sem muitos "MAS POR QUE?", "COMO?". Não. deixando o vento levar e, ao me fazer mais leve do que ele, todas as possíveis preocupações, indagações, questionamentos, angústias. Sem mais, sem depois. Agora. Deixe estar. Assim.


Supresas boas que se sucedem, outras nem tããããão boas. ou melhor: previsíveis ao que eu sustentava há pouco mais de um mês. Essa plenitude toda ganha MAIS FORÇA quando músicas são trocadas e, o que era um possível hino para as minhas madrugadas, hoje não me toca mais. Pelo menos não do jeito como tocava. Seria um sinal? Música que não bate mais, que parece não ter mais tanto significado.. ?

Descobrindo-me muito mais calma, muito mais consciente de minhas possibilidades, meus potenciais.. de uma possível força? Não sei. Não tô sabendo de muita coisa nos últimos tempos mas.. ignorantemente, alienadamente..? Nunca estive tão feliz por isso   :)   Que essa reviravolta da calmaria me revire.. e faça da minha alma seu abrigo.



"...Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo." (Clarice)

Um comentário:

  1. Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
    pra me fazer aquietar o espírito
    e que o teu silêncio me fale cada vez mais
    porque metade de mim é abrigo
    mas a outra metade é cansaço.
    Que a arte nos aponte uma resposta
    mesmo que ela não saiba
    e que ninguém a tente complicar
    porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
    porque metade de mim é platéia
    e a outra metade é canção.
    E que a minha loucura seja perdoada
    porque metade de mim é amor
    e a outra metade também.

    http://www.vagalume.com.br/oswaldo-montenegro/metade.html#ixzz0zhJK1nQb

    É bom te ver plena querida! =]

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cornetadas