sábado, 7 de março de 2009

tragicomédia cotidiana

Mas nem sempre é necessario tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lagrimas suaves, de uma tristeza legitima à qual temos direito. Elas escorrem devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, limpido, produto de nossa mais profunda dor.


é infinitamente bom chorar. Uma vez, no colegial, criei uma frase que dizia que "as lágrimas são o lubrificante da alma". Passados anos, não vejo frase que melhor descreve o ato de lavar o seu interior para fora.

um daqueles dias que algo muito, MUITO FORTE te angustia, te consome por dentro não deixando nem sombra do que você pensou que foi um dia. Ouvir a MESMA música pelo menos 8 vezes, e choraaaar bastante. De fato, uma das coisas que MAIS ME ALIVIA NO MUNDO.

me parece que todo mundo está tendo algum tipo de responsabilidade agora. A gente deve cumprir ações e responsabilidades quase que o tempo todo. Mas agora parece que elas estão mais evidentes do que nunca.

é incrível como algumas das suas MAIORES certezas (aquelas pra sempre, para vida inteira típica da 7ª série) evaporam ou diminuem bruscamente com o passar do tempo. Falar que esse camarada é o senhor das coisas, um remédio pra diversas situações sempre pareceu cliche (e uma grande verdade) para mim.

nao digo isso só em relação a vestibular. Mas TANTAAS coisas já mudaram. Muitos dos meus valores tornaram-se ainda mais fortes, e hoje fazem parte do que há de mais Alessandra em mim. Repensei muita coisa, senti outras infinitas, e tem coisa que batia no peito e defendia, as quais hoje não fazem tanto sentido pra mim. Amizades, pessoas, atitudes, ideologias, pensamentos, lugares, situações, idéias.

a vida é engraçada, é sábia.

Uma tragédia pra quem sente, uma comédia para quem pensa.

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