sexta-feira, 8 de maio de 2009

tempo de crer, tempo de duvidar

Queimadura em afegã revela horror da guerra química

BAGRAM, AFEGANISTÃO - A vida que Razia, de 8 anos, conhecia acabou numa manhã de março, quando um míssil caiu em sua casa, envolvendo sua cabeça e pescoço em chamas químicas. O pai dela diz que o disparo foi feito por tropas ocidentais.

Agora Razia passa seus dias em um hospital na base militar norte-americana de Bagram, ao norte de Cabul. Suas unhas ainda conservam restos de esmalte vermelho, mas seu rosto é um amontoado quase irreconhecível de tecido queimado, e metade do seu couro cabeludo virou uma cicatriz.

"As crianças me avisavam que eu estava queimando, mas a explosão foi tão forte que por um momento fiquei surdo", contou à Reuters o pai dela, Aziz Rahman. "E aí minha esposa gritou: 'As crianças estão queimando', e ela também estava queimando." As chamas que consumiram sua família foram alimentadas por um produto químico chamado fósforo branco, que os médicos norte-americanos em Bagram disseram ter sido encontrado no rosto e no pescoço de Razia.

O fósforo branco gera um violento incêndio quando entra em contato com o ar, e pode grudar ou até penetrar na pele enquanto queima. Essa substância não é proibida pelas convenções contra armas químicas, porque pode ser usada legalmente em guerras para gerar luz, criar cortinas de fumaça ou incendiar edifícios.

O coronel Gregory Julian, porta-voz das forças ocidentais no Afeganistão, confirmou que os EUA e a Otan usam essa substância no país "em certas aplicações (...), como incendiário para destruir bunkers e equipamento inimigo (e) para iluminação."

Mas os manuais de treinamento dos EUA dizem que atirar fósforo branco contra pessoas é ilegal. Seu uso em áreas habitadas tem gerado polêmica.

Razia e sua família são as primeiras vítimas civis conhecidas do seu uso no Afeganistão. Rahman perdeu dois filhos no ataque. A menina, que teve queimaduras em 40 por cento do corpo, não quis ser fotografada.


http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,queimadura-em-afega-revela-horror-da-guerra-quimica,367798,0.htm


Saber Dicernir os Momentos

Debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para CADA COISA. Tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta. Tempo para matar e tempo para curar. Tempo para destruir e tempo para construir. Tempo para chorar e tempo para rir. Tempo para gemer e tempos para bailar. Tempo para atirar e tempo para recolher pedras. Tempo para abraçar e tempo para se separar. Tempo para procurar e tempo para perder. Tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar. Tempo para calar e tempo para falar. Tempo para amar e tempo para odiar.

Tempo para a guerra.
Tempo de paz (?).

[Eclesiastes - capítulo 3]

QUEM OLHA POR TUDO ISSO?
Nessas horas eu TENHO que crer que SÓ isso aqui é muito pouco.

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